O QUE SÃO TELAS EMULSIONADAS
Trata-se de um dos estágios da preparação de matrizes serigráficas, onde temos uma tela já esticada e com a camada de emulsão já aplicada e seca.
Dependendo do tipo de emulsão e das condições de armazenamento, as telas emulsionadas podem ser guardadas por várias semanas, e até comercializadas.
E quais são as etapas da preparação de uma tela emulsionada? O esticamento, que envolve o preparo do quadro, o tensionamento da malha, o controle da tensão e a colagem resultando a TELA ESTICADA.o desengraxe com produtos que venham a eliminar a gordura e poeira da tela esticada, proporcionando a TELA DESENGRAXADA. A sensibilização, a aplicação e a secagem da emulsão resultando finalmente a TELA EMULSIONADA. Uma observação importante nestas três etapas, como veremos a seguir, devem ser feitas em uma câmara escura. Nos processos de transferência fotográfica de imagens, como é a preparação de matrizes serigráficas, chama-se câmara escura um ambiente com iluminação adequada para o trabalho com produtos sensíveis a luz. Não que o ambiente tenha que ser completamente escuro, pelo contrário, todo ambiente de trabalho deve ser bem iluminado, para que as pessoas possam enxergar perfeitamente o que estão fazendo. Simplesmente, a iluminação de ambiente tem que ser tal que não afete a emulsão.
A luz é a que contém radiações na faixa do azul, do violeta e do ultravioleta, incluindo a luz branca. Assim, deve-se evitar toda luz que contiver estas radiações, inclusive a luz do dia.
Para tanto, basta manter o ambiente sob uma iluminação de predominância do amarelo ou do vermelho. Isto é fácil com o uso, por exemplo, de lâmpadas amarelas, bastante comuns e fáceis de encontrar.
A SENSIBILIZAÇÃO DAS EMULSÕES
Este processo pelo qual tornamos as emulsões sensíveis à luz, através da adição de sensibilizantes, tais como os diversos tipos de bicromatos e diazo. Saiba mais sobre cada um deles:
BICROMATO – é normalmente vendido na forma de solução líquida, pronta para o uso. Em geral, é acrescentado à emulsão, na proporção de 1:10 (uma parte de sensibilizante para dez partes de emulsão). A mistura é feita num copo graduado e num tubo de ensaio também graduado para se obter uma proporção correta. Esta mistura tem vida curta e, embora possa durar alguns dias, recomenda-se misturar somente o que será utilizado no dia. Com isto, há sempre um certo desperdício da emulsão que resta na calha ou no copo.
DIAZO – é geralmente fornecido em pó ou em pasta, e deve ser previamente diluído com água. É melhor evitar o uso de água de torneira para este fim, pois a água de torneira pode conter muito cloro, além de partículas sólidas de tamanho razoável. A água mineral também não é indicada, devido à sua alcalinidade e alto teor de sal. O melhor mesmo é usar água destilada, que pode ser encontrada até em postos de gasolina (água de bateria).
Uma vez diluído, o diazo deve ser imediatamente incorporado à emulsão em dose única, sensibilizando assim o pote todo de emulsão de uma só vez. Depois de sensibilizadas, as emulsões diazóicas duram de um a três meses em temperatura ambiente, dependendo do tipo de emulsão. Se forem mantidas sob refrigeração a uma temperatura média de 10ºC (na geladeira por exemplo), este tempo dobra, ou seja, algumas emulsões matêm-se em perfeitas condições de uso por até seis meses após a sensibilização. Estas características fazem do preparo uma operação fácil e sem desperdícios.
Em qualquer um dos casos, a mistura entre sensibilizante e emulsão deve ser completa. Em outras palavras: há que se misturar bem as duas partes. Pode-se usar para isto uma espátula de madeira, aço inox ou plástico, desde que ela esteja limpa a fim de evitar qualquer contaminação da emulsão. Ao mexer a mistura com a espátula mantenha uma velocidade lenta e constante a fim de evitar muitas bolhas de ar , cujo tamanho varia desde as grandes até as microscópicas. Estas bolhas podem danificar a camada de emulsão, deixando na matriz inúmeros defeitos tais como falhas semelhantes a pontos, “riscos de agulhas” e “olhos de peixe”.
Micro bolhas também podem permanecer no interior da camada, compromentendo sua durabilidade e, o que é pior, podem causar uma quantidade indesejada de micro furos. Para evitar todos esses acontecimentos, basta que a emulsão repouso por um período depois da mistura entre emulsão e sensibilizante terem sido feitas.
Este período pode ser de umas poucas horas, porém no caso de uma emulsão diazóica, não custa sensibilizá-la na véspera e deixá-la repousar durante a noite. Caso o repouso não seja suficiente, pode-se filtrar a emulsão com uma malha de nylon ou de poliéster, que esteja limpa e seja fina o bastante para reter as bolhas.
Ainda com respeito à questão das bolhas de ar, é importante observar que dependendo da maneira com que mexemos a mistura, pode gerar uma quantidade maior ou menor de bolhas. É claro, por exemplo, que não se deve “bater” a emulsão como se faz com as claras em neve, onde a finalidade, neste caso, é incorporar bastante ar nesta mistura. No nosso caso é justamento o contrário: o objetivo é incorporar a menor quantidade possível de ar à mistura, evitando a formação. Para isto, a melhor maneira é agitar a mistura com cuidado, bem lentamente, e em movimento que imitem o “número oito”.
No caso de emulsões diazóicas, há ainda algumas observações importantes quanto à sua armazenagem depois de sensibilizada:
- mantenha-a em sua embalagem original, devidamente tampada;
- procure tirá-la da geladeira algumas horas antes de usá-la, ou no dia anterior. Isto permitirá à emulsão recuperar sua viscosidade natural.
Como já vimos, além de emulsões bicromatadas e diazóicas, existem também as fotopolímeras e as diazo-fotopolímeras. Estas útimas se comportam de modo igual às diazóicas, no que tange à sensibilização. Já com as fotopolímeras é diferente: como já são sensíveis à luz, simplesmente não precisam ser sensibilizadas, Basta abrir o pote e utilizá-las.
Trata-se de um dos estágios da preparação de matrizes serigráficas, onde temos uma tela já esticada e com a camada de emulsão já aplicada e seca.
Dependendo do tipo de emulsão e das condições de armazenamento, as telas emulsionadas podem ser guardadas por várias semanas, e até comercializadas.
E quais são as etapas da preparação de uma tela emulsionada? O esticamento, que envolve o preparo do quadro, o tensionamento da malha, o controle da tensão e a colagem resultando a TELA ESTICADA.o desengraxe com produtos que venham a eliminar a gordura e poeira da tela esticada, proporcionando a TELA DESENGRAXADA. A sensibilização, a aplicação e a secagem da emulsão resultando finalmente a TELA EMULSIONADA. Uma observação importante nestas três etapas, como veremos a seguir, devem ser feitas em uma câmara escura. Nos processos de transferência fotográfica de imagens, como é a preparação de matrizes serigráficas, chama-se câmara escura um ambiente com iluminação adequada para o trabalho com produtos sensíveis a luz. Não que o ambiente tenha que ser completamente escuro, pelo contrário, todo ambiente de trabalho deve ser bem iluminado, para que as pessoas possam enxergar perfeitamente o que estão fazendo. Simplesmente, a iluminação de ambiente tem que ser tal que não afete a emulsão.
A luz é a que contém radiações na faixa do azul, do violeta e do ultravioleta, incluindo a luz branca. Assim, deve-se evitar toda luz que contiver estas radiações, inclusive a luz do dia.
Para tanto, basta manter o ambiente sob uma iluminação de predominância do amarelo ou do vermelho. Isto é fácil com o uso, por exemplo, de lâmpadas amarelas, bastante comuns e fáceis de encontrar.
A SENSIBILIZAÇÃO DAS EMULSÕES
Este processo pelo qual tornamos as emulsões sensíveis à luz, através da adição de sensibilizantes, tais como os diversos tipos de bicromatos e diazo. Saiba mais sobre cada um deles:
BICROMATO – é normalmente vendido na forma de solução líquida, pronta para o uso. Em geral, é acrescentado à emulsão, na proporção de 1:10 (uma parte de sensibilizante para dez partes de emulsão). A mistura é feita num copo graduado e num tubo de ensaio também graduado para se obter uma proporção correta. Esta mistura tem vida curta e, embora possa durar alguns dias, recomenda-se misturar somente o que será utilizado no dia. Com isto, há sempre um certo desperdício da emulsão que resta na calha ou no copo.
DIAZO – é geralmente fornecido em pó ou em pasta, e deve ser previamente diluído com água. É melhor evitar o uso de água de torneira para este fim, pois a água de torneira pode conter muito cloro, além de partículas sólidas de tamanho razoável. A água mineral também não é indicada, devido à sua alcalinidade e alto teor de sal. O melhor mesmo é usar água destilada, que pode ser encontrada até em postos de gasolina (água de bateria).
Uma vez diluído, o diazo deve ser imediatamente incorporado à emulsão em dose única, sensibilizando assim o pote todo de emulsão de uma só vez. Depois de sensibilizadas, as emulsões diazóicas duram de um a três meses em temperatura ambiente, dependendo do tipo de emulsão. Se forem mantidas sob refrigeração a uma temperatura média de 10ºC (na geladeira por exemplo), este tempo dobra, ou seja, algumas emulsões matêm-se em perfeitas condições de uso por até seis meses após a sensibilização. Estas características fazem do preparo uma operação fácil e sem desperdícios.
Em qualquer um dos casos, a mistura entre sensibilizante e emulsão deve ser completa. Em outras palavras: há que se misturar bem as duas partes. Pode-se usar para isto uma espátula de madeira, aço inox ou plástico, desde que ela esteja limpa a fim de evitar qualquer contaminação da emulsão. Ao mexer a mistura com a espátula mantenha uma velocidade lenta e constante a fim de evitar muitas bolhas de ar , cujo tamanho varia desde as grandes até as microscópicas. Estas bolhas podem danificar a camada de emulsão, deixando na matriz inúmeros defeitos tais como falhas semelhantes a pontos, “riscos de agulhas” e “olhos de peixe”.
Micro bolhas também podem permanecer no interior da camada, compromentendo sua durabilidade e, o que é pior, podem causar uma quantidade indesejada de micro furos. Para evitar todos esses acontecimentos, basta que a emulsão repouso por um período depois da mistura entre emulsão e sensibilizante terem sido feitas.
Este período pode ser de umas poucas horas, porém no caso de uma emulsão diazóica, não custa sensibilizá-la na véspera e deixá-la repousar durante a noite. Caso o repouso não seja suficiente, pode-se filtrar a emulsão com uma malha de nylon ou de poliéster, que esteja limpa e seja fina o bastante para reter as bolhas.
Ainda com respeito à questão das bolhas de ar, é importante observar que dependendo da maneira com que mexemos a mistura, pode gerar uma quantidade maior ou menor de bolhas. É claro, por exemplo, que não se deve “bater” a emulsão como se faz com as claras em neve, onde a finalidade, neste caso, é incorporar bastante ar nesta mistura. No nosso caso é justamento o contrário: o objetivo é incorporar a menor quantidade possível de ar à mistura, evitando a formação. Para isto, a melhor maneira é agitar a mistura com cuidado, bem lentamente, e em movimento que imitem o “número oito”.
No caso de emulsões diazóicas, há ainda algumas observações importantes quanto à sua armazenagem depois de sensibilizada:
- mantenha-a em sua embalagem original, devidamente tampada;
- procure tirá-la da geladeira algumas horas antes de usá-la, ou no dia anterior. Isto permitirá à emulsão recuperar sua viscosidade natural.
Como já vimos, além de emulsões bicromatadas e diazóicas, existem também as fotopolímeras e as diazo-fotopolímeras. Estas útimas se comportam de modo igual às diazóicas, no que tange à sensibilização. Já com as fotopolímeras é diferente: como já são sensíveis à luz, simplesmente não precisam ser sensibilizadas, Basta abrir o pote e utilizá-las.